Eu falo de mim e também de você, mulher.
Ela é uma mulher louca e ao mesmo tempo sã. Ela carrega rastros dos seus livros favoritos e age como se estivesse num filme. Ela representa o que há de mais puro nesse mundo e o que há de mais sujo nele também. Na cama nunca se sacia, na rua é só mais uma desconhecida. Por fora é um dia de primavera e por dentro uma tempestade sem fim. Sorri como se fosse a dona do mundo e mente como se soubesse de todas as verdades. Ela anda como o sol, fala como a chuva. Eu a conheço tão bem e a desconheço na mesma proporção. Eu sou ela e ela sou eu. - Um poema sobre mim, louca e sã, e sobre todas as outras mulheres que carregam esse rótulo consigo. Sobre o poema: Gosto tanto de poesia e nunca criei coragem de escrever um, cá está, cru e sem rima, apreciem sem moderação.