Contos Insanos #2
Eu odeio me apaixonar, eu me machuco ou acabo ferindo outra pessoa, é triste e desgastante aquela vontade de fazer morada na vida da outra pessoa, com ou sem a permissão dela. Jurei que não iria mais me apaixonar, dizia a mim mesma que ninguém mais veria Catarina apaixonada. Me apaixonei. Conheci um cara, diferente de todos que me envolvi, ele é malandro que nem eu, e achou mesmo que eu ia cair nos joguinhos dele, eu sou esperta, ele gosta disso em mim, ele me viu além do exterior, ele percebeu que eu não era uma simples vadia que ela podia comer e jogar fora, ele me viu como eu nunca tinha me visto antes e vice-versa, ele tem uns problemas e me deixa ser a cura deles, ele não se permite mas me permite que eu aja como eu quiser com ele, ele transborda vida e tem umas manias estranhas que eu adoro, somos iguais e diferentes na mesma proporção, e isso é totalmente clichê, acho que passei a gostar de coisas clichês. Ele sabe que eu vejo tudo o que ele é além daquele corpo — extremamente e