Eu sou uma garota comum. Pernas esguias, seios 34, um traseiro no lugar, olhos grandes, castanhos e profundos e cabelos ralos e finos, que combinam um pouco com a minha personalidade fraca, tenho uma barriga reta e um piercing nela, nada demais, nada chamativo, apenas uma moça magrela, sem rumo, uma menina pequena. Sou pequena, de alma, de corpo, de voz, de tudo. Cheguei aos 18 anos virgem, por mais incrível que pareça. Não me sinto mulher, me sinto uma garota de 13 anos que vive uma fantasia eterna. Eu precisava me sentir mulher, realizada, completa. Eu precisava transar. Mas, eu não sabia por onde começar, eu sempre achei o assunto inválido quando se tratava de mim mesma. Nunca namorei, nem queria, aliás, queria sim, só que eu nunca me senti mulher o suficiente a ponto de deixar alguém me querer, até que um dia eu conheci um garoto, — vamos chamá-lo de Max — ele me tirava o fôlego, fazia eu me sentir bem comigo mesmo e a minha estranheza ridiculamente proporcional, foi ele quem fez
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